O correspondente jurídico realiza atividades diversas, como diligências judiciais e extrajudiciais, audiências, protocolos, despachos, acompanhamentos de julgamentos, solicitação de certidões etc.
Quem contrata esses serviços são escritórios de advocacia que precisam de apoio em comarcas diversas daquele que atua, o que gera economia e ótima relação custo X benefício.
Pode atuar na correspondência jurídica advogados, bacharéis em Direito e estudantes de Direito. Os dois últimos só podem realizar atividades não privativas de advogado, conforme preconiza o Estatuto da Advocacia e da OAB.
É fundamental que o profissional que atua na correspondência jurídica tenha conhecimento sobre as fontes formais do Direito: Constituição Federal de 1988, Leis Ordinárias e Leis Complementares, Decretos, Jurisprudências, Portarias, e também não formais: doutrinas, princípios e costumes, bem como boas noções de Direito processual.
Além disso (e não menos importante), o correspondente jurídico precisa ser responsável, ético, organizado, proativo e comprometido.
Uma maiores vantagens de atuar na correspondência jurídica é oportunidade de realizar excelente networking com profissionais de todo o país, o que pode ser importante no futuro; ou na captação de novos clientes.
Para quem acabou de se formar ou ainda está cursando a faculdade de Direito, a correspondência jurídica é uma boa opção para adquirir prática jurídica e até mesmo escolher uma área de atuação em que possa se especializar.
O correspondente também pode gerenciar seus horários, com liberdade para captar mais clientes e obter uma renda interessante.
As oportunidades para os recém-formados em Direito são variadas e, com boa formação e disposição para estudar e estar sempre atualizado, o profissional certamente vai ter sucesso nessa carreira.
Fonte: Valeria Morine Nagy (Jusbrasil)